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Alberto Plácido

"VENTO" de Alberto Plácido

Periplus
Residências Artísticas

Data: 2020
Localização: Coêdo – Vila Real

“VENTO” da autoria de Alberto Plácido, resulta de uma Residência Artística em Coêdo, promovida pela PeriPlus – viagens criativas de Peripécia Teatro, que teve início a 23 de Outubro de 2020
VENTO
Respondendo ao convite por parte da Peripécia Teatro, para a realização de uma Residência Artística em Coêdo, a peça “Vento” toma forma.
Foram realizadas fotografias na paisagem de Coêdo, nas montanhas adjacentes, que respondem a um sistema onde o tempo é introduzido como elemento estruturante no resultado final.
A imagem final, com 250x166cm, é composta de 57 fotografias realizadas em time frame, de uma arvore (neste caso queimada) que se mexe de frame para frame em função do movimento do vento e da câmara fotográfica. É esta “instabilidade” no registo do objecto, que cria uma história, aqui, contada através de 57 imagens sequenciais, organizadas em faixas horizontais.
É um espaço de exploração da fotografia, recorrendo a um sistema de captação que a afasta da sua origem como linguagem fotográfica, mais próximo da imagem em movimento, mas que voltam ao seu espaço bidimensional quando se unem para criar a ilusão de um objeto representado, característica essencial da fotografia.

Alberto Plácido

A carreira de Alberto Plácido, nascido em 1965, tem-se pautado por uma busca artística pela reconstrução e confronto com o conceito de “paisagem”, através da criação de imagens, explorando os limites da linguagem fotográfica e recorrendo a meios conducentes a uma forte ligação entre o público e a sua obra.

Entre os seus projectos figuram “TEMPO” no âmbito de Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012; “Casa de Sonhos”, Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura e c.p.f. (Centro Português de Fotografia); “ECO” (Centro Cultural Tecla Sala e galeria EspaiB em Barcelona); “Red Line – Beyond the Borders” em Kaunas, Lituânia; “Paisagem em Movimento” numa parceria com o arq. Nuno Brandão Costa, Porto; “Costa” no Centro Emmerico Nunes em Sines; “Inscape” na galeria Bartolomeu 5, em Lisboa; “Solite Insolite” na IV Bienal de Arte Contemporânea em Nimes, França.